Oi?

Retrocesso!
Só isso que dá para dizer.

O governo do estado do Paraná, (na figura do Beto Richa e Flávio Arns), está querendo aumentar o nº de aulas de português e matemática nas escolas, consequentemente, diminuindo e por que não, extinguindo  todas as outras disciplinas. Em tempos de se pensar a educação para o sujeito, com consciência, qualidade, respeitando toda a complexidade que envolve o processo de aprendizagem de uma pessoa, este tipo de atitude é um tiro no pé! Não no deles é claro, afinal, quanto menos a gente sabe, melhor pra eles! Este tiro é no nosso próprio pé se aceitarmos esta medida no mínimo ridícula. Faz tempo que esse modelo de educação que vivemos e mantemos não funciona. Precisamos de uma educação infantil e básica forte, de qualidade e avassaladora. Não é cota, não é mais aula de português ou matemática.

Nada contra, é claro, as disciplinas em questão, mas em toda a história da educação sempre foram elas, as respeitadas na hierarquia escolar  e entendidas como mais importantes, talvez sejam...afinal, não dá pra viver sem ler, ou fazer umas continhas...mas e todas as possibilidades e conexões de conhecimento que as outras áreas, tão ricas quanto, oferecem? Pra que arte? Filosofia? Ed. Física? Para que pensar numa trama de conhecimentos que só tende a crescer em cada nova descoberta na escola, na vida, ou em cada pessoa nova que conhecemos? Pra quê? Vamos é atrás de nº no IDEB. Vamos é viver uma farsa!!!

Sei lá, dá vontade de falar muita coisa, como professora, como estudante, como quem sabe um dia mãe.

Eu quero uma educação que encha os olhos e transborde a mente.

Aqui um trecho de um cara que pensa realmente sobre educação, Rubem Alves e um modelo de escola diferente, a Escola da Ponte:

Até!

[Faça boa arte] e uma boa escola!